sexta-feira, 9 de julho de 2010

52. Sem palavras!

Acordei, bem. Levantei estava no mesmo quarto que havia estado antes de... eu não conseguia nem pensar. Levantei e ouvi risadas ao fundo do grande corredor. Então vi Aro conversando com o Lucas S. alguma coisa que eu não compreendia.
- Allanis!- ouvi alguém chamar. Virei e era Alec.
- O que você quer?- perguntei sem fazer o menor favo de ser educada.
- Calma- ele respondeu- Aro quer falar com você.
Eu segui Alec até novamente onde as vozes de Aro e do Lucas se misturavam.
- Oh! Minha querida finalmente você acordou!- Aro disse se aproximando, mas eu recuei.
- Lucas?-falei indo em sua direção e o abraçando.
- Esta tudo bem amiga. Vamos ficar bem, aqui, com os Voltures.- como assim? BEM COM OS VOLTURES? Ele tinha bebido ou o que? Eu nem morta iria ficar com eles.
Eu me afastei do Lucas ainda meio tonta, e encarei Aro.
- O que aconteceu com nossos amigos?- perguntei.
- Eles estão bem- Lucas respondeu.
- Como você pode ter certeza? Pelo que eu saiba se dependesse deles- disse apontando para Aro- eles teria sido devorados.
- Allanis, eu vim com ‘’DONS’’.
- Como assim, Dons?
- Eu além de ler os pensamentos das pessoas, eu posso modificá-los ou implantar um outro pensamento. Nossos amigos acham que nós sofremos um acidente e nada mais.
- Como assim? Nada mais? Eles precisam saber de tudo isso, e é isso que vou fazer- eu disse.
- Pra que? Para colocar as vidas deles em perigo? De novo?
Era verdade, eles quase tinham morrido por causa disso tudo. Mas iria acabar assim? Nós separados para sempre? Eu não suportaria aquilo. Então perco a linha do raciocínio quando Aro me chama.
- Allanis?
- O que é que você quer?- perguntei já irritada.
‘’ Oh minha querida, vc não sabe o quanto quero seu poder.’’
- Mas ele é meu. E vc não vai controlá-lo- respondi com raiva.
- Como?- Lucas respondeu.
- Não falei com vc, falei com ele- respondi apontando para Aro.
- Mas... ele não disse nada.- Lucas parecia confuso.
- Lucas vc tem o que nos seus ouvidos hein? Ele disse que queria meu poder.
- Allanis ele não disse isso,... mas... ele pensou. Allanis vc tem o poder de ler mentes.
- ALELUIA, VAMOS DAR UMA GRANDE FESTA GAY!!- respondi irônica.
- Não é bem assim Lucas!- Aro respondeu sorrindo. Como eu odiava aquele cara.
- Então... Como ela fez isso?- Lucas perguntou confuso.
- Simplesmente por quê ela pode copiar os nossos poderes.
Eu estava tonta e minha garganta queimava sentei no chão mesmo, minhas pernas estavam bambas. Eu senti quando os poderes do Lucas passaram para mim e não foi nada agradável, na verdade doeu um pouco e me deu tontura. Mas acho que estava passando o efeito eu nem contei quando tempo durou.
- Não creio. Nossa!- Lucas exclamou.
- Ela só precisa tocar em nós e absorver nossos poderes o copiando-os, certamente é um grande poder, mas pelo estado dela tem conseqüências nesse poder. Ela só precisa saber como usá-lo e isso nós podemos mostrar.
- Nem vem coisa estranha- eu disse levantando- não vou ficar com vcs nem que a vaca tussa, ela pode morrer de tuberculose.
- Nos de uma chance. - Aro disse. Mas eu não queria, não poderia matar um ser humano nunca!
Quando Jane chega com um jovem, era lindo tinha os olhos claros cor de mel, os cabelos louros era perfeito ai e tinha um cheiro, um cheiro que queimava minha garganta a dentro. Nossa como era irresistível, eu queria, queria sentir o sabor de seu sangue queria mais do que tudo. Mas eu não poderia, não. Eu era humana ainda, pelo menos uma parte. Quando Jane pega um punhal e corta a mão do rapaz me fazendo recuar e botando a mão no nariz. Será que eu conseguiria? Não morder ele? Mas eu queria tanto...
Continua...